Olá, amigos! Depois de um belo hiato, estou de volta com um
novo post. Espero que gostem!
Essa semana terminei de ler um dos livros mais polêmicos da
história, livro que fez Maquiavel receber o apelido de “maquiavélico”. Sua obra
é um clássico da filosofia e chega a ser leitura obrigatória para
quem tem aspiração à vida política. Na primeira vez que li sobre esse livro e
as ideias do autor, fui tentado a concordar com o pseudônimo e as acusações de
satânico que o mesmo recebeu, mas após lê-lo, percebo que “O Príncipe” é uma
obra fantástica que denuncia jogadas feitas para obter e conservar o poder, e
através dessas denúncias , Maquiavel nos dá uma verdadeira aula da realidade
humana.
O jogo de poderes não é nada de sobrenatural ou satânico, é
apenas fruto da natureza humana, controladora e exploradora. Natureza essa, que
gera guerras, mortes e destruição, tudo isso por um “bem maior” ou como
explicaria Maquiavel “Os fins justificam os meios”. Atualmente, temos um grande
exemplo de país que zela e está sempre atrás de novos territórios e zonas de
influências para aumentar seu poder: os Estados Unidos da América.
Constantemente, somos bombardeados no noticiário com intromissões americanas em
políticas de outros países, sempre com alguma desculpa articulada para
justificar as interferências. No caso do Iraque, afirmou que combatia o
terrorismo, e mais recentemente, fez ameaças de invasão à Síria alegando que o
ditador Bashar Al-Assad havia utilizado armas químicas em um confronto com
rebeldes.
As críticas para esse estilo americano de fazer guerras e
conquistar territórios, não são poucas, mas se verificarmos a história
perceberemos que essa prática é muito comum nos países poderosos e ambiciosos,
um exemplo é a Inglaterra pós-revolução industrial do século XVIII. A diferença
é que com a globalização, as notícias correm muito mais rápido e as jogadas
americanas acabam caindo na mídia e consequentemente, na boca dos críticos.
Na sociedade capitalista, o poder move os sonhos dos jovens.
Desde a sua entrada na escola primária, a criança é incentivada a estudar para
um dia se tornar “alguém”, com o decorrer dos anos de estudos, a criança se torna
adolescente e vê o mundo com olhos de conquista e ascensão ao poder. A chance
de se tornar rico e usufruir da sua riqueza com uma vida de luxos tentam
qualquer pessoa, mas o jovem sonhador tende a sonhar com a ascensão ao poder em
maior escala, pois sabe que ainda tem uma vida inteira pela frente e se sente
motivado a ser grande um dia. Portanto, afirmo que estamos inseridos em uma
cultura motivacional, e que o poder é o objetivo, ser o explorador é o máximo e
ser explorado, jamais.
Se um dia o mundo mudará e viveremos sem conflitos por
poder, não sei dizer, mas afirmo que se essa natureza humana de crescimento e
soberania sobre os outros se extinguir, o mundo se tornará mais justo e consequentemente
igualitário.
Essa foi a crítica da semana. Recomendo a leitura do livro
citado “O príncipe”, ajudará na compreensão da matéria, obrigado pela atenção e
peço que votem na enquete “Você votaria em qual desses candidatos à Presidente da República?”
que está localizada no canto superior direito da página. Até a próxima!
Parabéns Elton pela matéria que busca, dentre outras coisas, alertar os jovens quanto à loucura de um mundo oxigenado pelo afã do poder e do capitalismo, batizado pelos seus opositores (sou um deles) de capitalismo selvagem.
ResponderExcluirVlw!!!
Certamente Denival. Obrigado pela força!
ResponderExcluirSe superando a cada artigo.
ResponderExcluirValeu Jhon!
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