quinta-feira, 24 de abril de 2014

Abraçado pela classe de fiéis, Pastor Everaldo esbanja coragem admirável em seu discurso privatizante


Assim como toda quinta-feira, assisti a propaganda eleitoral gratuita dos partidos. Neste dia 24, foi a vez do Partido Social Cristão, que, em meio de algumas chamadas sensacionalistas (bem aos moldes dos programas evangélicos), apresentou o seu pré-candidato a presidência Pastor Everaldo Pereira (que inclusive está mostrando ter potencial pesquisas e com certeza ganhará 'algo a mais' do PT para voltar à bancada da situação) durante os 10 minutos permitidos, onde o presidenciável expôs muitas de suas propostas.

Tirando a parte melodramática, que em minha opinião deveria ser proibida em programas partidários, curti bastante as palavras do presidente do PSC. Um discurso neoliberal e bastante corajoso.

Nem o PSDB, que em tese, deveria ser um partido que defendesse seus conceitos de direita, se arrisca em dizer que apoia as privatizações, por exemplo. Algo que o Pr. Everaldo disse com muita firmeza, concluindo que "Tudo que for possível tirar da mão do Estado, da corrupção para passar para a iniciativa privada, [nós faremos]. Vamos enxugar esse estado. O PSC não é camaleão com um discurso para cada plateia" .

Foto: IG
Ainda que o sensacionalismo seja empregado em seu espaço, Pr. Everaldo traz com ele uma classe forte, e fiel, literalmente. Se meu voto levasse em conta o enunciado, talvez Everaldo estivesse com alguns pontos ganhos, a mais até do que Aécio. No entanto, o PSC ainda vota a favor das decisões do governo no parlamento, embora tenha praticado nos últimos meses um discurso oposicionista. Desta forma, melhor aderir ao plano tucano. Mesmo que, lamentavelmente, pratiquem o centro-esquerdismo.


Contudo, Everaldo tem argumentos e atitudes bem mais plausíveis que Marina Silva. A não ser, claro, a ignorância em algumas decisões "universais" devido a suas condutas religiosas. Coisa que liberal nenhum irá perdoar durante o pleito. Isso, se o PSC chegar ao lançar para a disputa do mais alto cargo executivo do país.


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