segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Marina Silva e os ares de mudança mais conservadores da história do Brasil

Como diria Edson Gomes em uma das suas canções recheadas de críticas sociais “A gente precisa de um Super-homem”. Este é o sentimento do brasileiro, que está sempre a procura de um herói nacional. Alguém que faça a multidão lotar ruas, alguém que faça a população clamar pelo seu nome à Presidência da República Brasileira. E infelizmente, essa necessidade de salvação, pode nos trazer sérios prejuízos.
No último dia 13 de Agosto, o presidenciável Eduardo Campos foi dado como morto após um trágico acidente aéreo. O resultado não poderia ser outro: A morte causou uma comoção nacional como há muito não se via, milhares de eleitores do candidato surgiram inesperadamente, fato que colocou em cheque as últimas pesquisas que mostravam Eduardo com uma pífia quantidade de eleitores.
Após a constatação do óbito do Pernambucano, foi dada como certa a substituição do socialista por sua vice Marina Silva, que em poucos dias passou a figurar como nome considerável na boca dos brasileiros e teve seu aumento de popularidade comprovado em uma pesquisa feita em menos de uma semana após a morte do antigo candidato. Para espanto de muitos, Marina passou a figurar como a 2ª colocada e 1ª em uma eventual disputa de segundo turno, desbancando os favoritos Dilma Rousseff e Aécio Neves.
Esse crescimento repentino da ex-senadora comprova mais do que nunca o quanto o brasileiro ainda não aprendeu o valor do seu voto e necessita sempre de um herói nacional. Guiados apenas pela emoção gerada pela morte de Eduardo, milhares manifestaram apoio à candidata de ideologia conservadora, que se filiou ao PSB numa decisão de última hora após ter falhado no seu Plano A (Criação do partido “REDE”).
Por conseguinte, 90% dos novos eleitores de Marina não têm conhecimento do seu passado de traições e batalhas de ego que enfraqueceram sua imagem e nem ao menos conhecem a sua conduta conservadora e contraditória que certamente não trará benefícios algum para o Brasil, caso venha a ser eleita. 
O fato evidencia o grande mal proveniente dessa necessidade histórica de um ídolo maior, o que nesse contexto é o falecido Eduardo Campos personificado em Marina Silva, que em nada se assemelha com os ares de mudança tão sonhados pela população do país tropical.

De fato, as Eleições Presidenciais de 2014 ainda nos reservarão fortes emoções e uma disputa excelente, então, preparem seus corações e reflitam seus votos, sem emoção, mas com sabedoria!
Daniel Rezende / Blog Crítica Sem Censura

2 comentários:

  1. O texto apresenta falhas de falta de comprovação por meio de dados, primeiro o crescimento da ex-senadora nas pesquisas nunca foi súbito pois se analisar os dados de pesquisa dos institutos DataFolha e Ibop de meados de 2013 até abril de 2014 verás que ela sempre esteve no patamar de 20% a 26% das intenções, sempre foi uma candidata mais competitiva que Campos e Aécio pois ela já disputou as eleições em 2010 e tem um grande recall da eleição passada. outro ponto se você analisar o plano de Governo de Marina Silva de 2010 e o que está para se lançado oficialmente essa semana sempre preza pelo desenvolvimento sustentável economicamente, socialmente e ambientalmente algo que hoje o nosso país sim necessita e que muitos país a fora já vem adotando além de prezar pelo prioridade de uma reforma politica com ampla participação popular, o conservadorismo acho que também deveria dar uma pesquisada a mais pois, nos 30 anos de vida publica e politica de Marina pela sua passagem pelo senado, assembleia legislativa do Acre e Ministério do meio ambiente sempre teve uma postura muito progressista ou esse termo "conservadorismo" seria mais utilizado como muitos vem usado como uma forma de pre-conceito? não sei ? não ficou muito bem claro no texto, sobre traições a pegunta que fica é em quais foram ? pelo que sabemos ele sempre teve postura firme e sempre procurou fazer as coisas dentro da forma mais correta possível para que não houvesse nenhum tipo de prejuízo aos envolvidos. O que me me deixa admirado é que o discurso que foi utilizado pelo PSDB em 2002 contra Lula, o "discurso do Medo" esteja ainda hoje sendo utilizado só que dessa vez com Marina Silva.

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  2. Bem observado Jonas, concordo plenamente com suas palavras. Daniel Rezende crítico bom é aquele que sabe criticar e que critica todos, então inclui criticas dos outros candidatos, assim fica subentendido que é direcionada ao glorioso crescimento da candidata a presidência, isso é medo ou repressão ?

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